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os últimos anos, a imunoterapia tem crescido como alternativa para tratamento de vários tipos de câncer. Ela ajuda o próprio sistema imunológico do paciente a identificá-lo e combatê-lo, diferentemente de outros tipos de tratamentos oncológicos, como a quimioterapia e outras drogas, que têm como princípio atacar as células tumorais de forma direta, por exemplo.

Porém, ainda há um certo caminho a percorrer para que essa terapia se torne um tratamento universal.

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Imunoterapia

Hoje em dia, a imunoterapia ainda não está indicada para todos os casos de câncer. Porém, o vencedor do prêmio Nobel de medicina, o imunologista Tasuku Honjo, entende que isto pode mudar ao longo do próximos anos.

Penicilina

Uma de suas crenças é que o tratamento acabará se comportando como a penicilina – que, inicialmente, não curava todas as doenças infecciosas, porém, com os investimentos nela inseridos e sua evolução com o tempo, conseguiu novos resultados, tornando-se um dos principais antibióticos da medicina atual.

Veja, aqui, sua explicação em detalhes: Imunoterapia será a principal droga contra o câncer.

Como a imunoterapia funciona hoje?

A célula cancerosa produz proteína, que impede os linfócitos de a atacarem e de a destruírem. Ao receber a droga imunoterapia, a célula cancerosa inibe a produção da proteína que protege a célula cancerosa. Assim, os Linfócitos são capazes de encontrar a célula cancerosa e destruí-la.

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Aplicabilidade

Hoje, a imunoterapia já tem atuado em um número considerável e amplo de casos de câncer, como o de melanoma, alguns linfomas e em alguns tipos de câncer de pulmão, rim, bexiga, cabeça, pescoço e estômago. Mas, mesmo para esses casos, é necessário, antes, coletar e testar o material do paciente para saber se haverá resposta à imunoterapia para saber se o tratamento será eficaz e, também, se é a melhor opção para o caso.

Avanços da Medicina

Com os avanços da Medicina nos tempos atuais e com os novos recursos e pesquisas dos últimos anos, é de se esperar que as previsões feitas pelo ganhador do Nobel de medicina estejam corretas e a imunoterapia consiga avançar o suficiente para se tornar uma das maiores e mais importantes aliadas contra o câncer.

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Postado em
8/8/19
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