P

rofissional responsável pela manutenção da saúde das mulheres, o ginecologista é o especialista que realiza os exames preventivos e tratamento das patologias ligadas ao aparelho reprodutivo feminino. Para isso, exige-se dele uma qualificação médica tanto clínica quanto cirúrgica.

A rotina desse profissional costuma ser bastante corrida, principalmente porque é frequente o exercício da ginecologia simultâneo ao da obstetrícia, o que requer disponibilidade em tempo integral para atender pacientes em trabalho de parto.

Diferença entre ginecologia e obstetrícia

Como falamos acima, a maioria dos profissionais atua em ambas as especialidades, muitas vezes, criando um vínculo devido à continuidade do acompanhamento da paciente antes, durante e após a gestação. No Brasil, Ginecologia e Obstetrícia (GO) formam uma única especialização, com acesso direto e duração de três anos. Por isso, é tão comum encontrar profissionais que atuem nas duas áreas médicas.

A principal diferença entre estas especialidades é que, enquanto a ginecologia cuida da saúde do órgão reprodutor feminino como um todo, a obstetrícia foca nos fatores relacionados à reprodução humana. Para saber mais sobre essa área médica, leia o nosso artigo: “O que faz um obstetra? Entenda melhor as nuances da profissão”.

Mercado de trabalho

Diferente de outras especialidades, o campo de trabalho fora dos grandes centros oferece melhores vagas. Isso porque tais especialistas se concentram nas metrópoles depois de formados. De acordo com dados da demografia médica do Brasil, só em 2015, São Paulo contava com quase 8.000 profissionais.

Seguir para cidades com uma densidade populacional menor também pode garantir uma melhor qualidade de vida, pois, o médico terá a oportunidade de se dedicar mais à função de ginecologista e trabalhar com o acompanhamento de um número menor de partos.

Subespecialidades em GO

Os médicos que decidirem se aprofundar em um determinado tema dentro da GO podem optar por uma destas 13 subespecialidades:

  • Dor Pélvica;
  • Climatério;
  • Endocrinologia Ginecológica;
  • Ginecologia Geral;
  • Ginecologia Infantopuberal;
  • Videohisteroscopia e Videolaparoscopia Ginecológica;
  • Infecção Genital;
  • Mastologia;
  • Medicina Fetal;
  • Oncologia Clínica e Cirúrgica;
  • Patologia do Trato Genital Inferior;
  • Planejamento Familiar;
  • Reprodução Humana;
  • Uroginecologia e Cirurgia Vaginal.

Formação necessária

Após completar os seis anos de graduação exigidos para receber o diploma médico, há dois caminhos para quem quer se especializar em ginecologia: Programa de Residência Médica ou Prova de Títulos.

Residência em Ginecologia e Obstetrícia

Com duração de três anos, esse é o caminho ideal para os médicos recém-formados. Durante o período, o residente irá acompanhar o dia a dia da profissão e receber orientação de profissionais do mais alto gabarito. Exige-se a aprovação em um exame admissional para ter acesso a essa formação.

Prova de Título de Ginecologia e Obstetrícia

Para quem já tem experiência na área ou possui uma pós-graduação no tema, pode optar por realização da Prova de Títulos. Aplicado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o exame tem um elevado nível de dificuldade, sendo necessário a realização de uma preparação adequada.

Leia também: TEGO: Qual a importância do Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia?

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Postado em
27/9/17
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