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om mensalidade até 10 vezes menor, têm crescido o número de brasileiros matriculados nas salas de aula das faculdades de Medicina no Paraguai. Além do preço mais acessível, a migração de estudantes brasileiros para o país vizinho é motivada pela disputada concorrência pelo curso superior em Medicina no Brasil. Porém, sem o controle dos órgãos brasileiros, como garantir a qualidade desse profissional?

Os métodos de revalidação de diploma são realmente eficazes para esse novo tipo de formação? Como funciona o método de seleção para o curso de Medicina no Paraguai? É o caminho mais indicado para quem deseja se tornar um médico?

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Universidades de Medicina no Paraguai

O preço é o principal motivador da migração de estudantes que sonham em cursar Medicina, mas não tem condições financeiras para realizar este sonho no Brasil. As mensalidades por lá custam em média 600 reais, um valor dez vezes menor que o cobrado por instituições particulares brasileiras, que ultrapassam 6 mil reais mensais.

As instituições de ensino superior do Paraguai não realizam vestibular como porta de entrada em seus cursos, basta que o aluno realize a matrícula direto no site da instituição. Esse procedimento simplificado é outro atrativo para quem procura um curso por lá.

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Qualidade do ensino

Há muitas controvérsias sobre a qualificação dos médicos formados no Paraguai. Um dos pontos mais divergentes trata-se da carga horária prática, que costuma ser bem inferior à exigida no Brasil. Isso reflete na dificuldade de aprovação nos processos de revalidação do diploma para exercer a Medicina aqui.

O estudante que pretende cursar a graduação no exterior, deve analisar a qualidade do curso, observando se a grade curricular está de acordo com as exigências brasileiras, garantindo a base necessária para ser aprovado e reconhecido ao regressar.

Revalidação do Diploma

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), criado pelos Ministérios da Saúde e Educação para o reconhecimento de diplomas estrangeiros de Medicina, é utilizado para avaliar a qualidade dos médicos formados no exterior com interesse de atuar no Brasil. Sem ele, o profissional não consegue a autorização do Conselho Regional de Medicina para desempenhar a atividade médica no país.

A proporção de estrangeiros ainda é superior, com 70% dos candidatos, porém há um número crescente de brasileiros inscritos para a prova.

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O exame possui um alto nível de dificuldade, com taxa de aprovação menor que 50%. Para ajudar na preparação, a Medcel criou cursos preparatórios para o processo de revalidação de diploma.

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Postado em
26/1/18
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